O FUTURO COMEÇA AGORA.
VOCÊ SABIA DISSO?
Odilon Medeiros*
O futuro a Deus pertence. Passei a
minha infância inteira ouvindo o meu pai, que aproveito para homenageá-lo agora.
É... como, conforme ele afirmava, o futuro não me pertencia e, assim, eu não
sabia que, anos mais tarde, estaria usando as suas sábias palavras para ser
mote para uma reflexão minha.
Hoje vejo que era uma frase singela,
dita de forma humilde, mas cheia de sabedoria. É verdade: como o passar do
tempo, como as coisas mudam... O poeta nos faz refletir perguntando de “Quantos
amores jurados pra sempre,
Quantos você conseguiu preservar?” Do passado para o presente e dele para o
futuro, a única coisa que não muda, é a mudança.
Hoje vejo países que dificultavam ao
máximo a nossa entrada, que nos humilhavam e que tinham preconceito conosco,
passando por crises que até pouco tempo atrás era inimaginável. Atualmente,
empobrecidos, nos convidam para visitá-los, nos pedem socorro, precisam de
nosso dinheiro. Alguma vez você já pensou que tal situação poderia ocorrer?
Hoje vejo também (aliás, não vejo, lembro,
pois elas sumiram), empresas outrora muito poderosas que faliram. Em alguns
casos foram engolidas por outras menores e mais novas. Essa situação também
chega a ser estranha, não é verdade?
Quantos profissionais, que você
conheceu ou ouviu falar, também mudaram de ramo, deixaram os negócios, foram desligados,
substituídos? Tenho conhecimento de profissionais que eram tidos como
verdadeiros baluartes das empresas e foram demitidos. Eram pessoas tão
poderosas dentro de determinadas instituições que eu jamais pensei que algum
dia eles seriam desligados, principalmente da maneira que alguns foram...
Destaco que o importante é vencer
alguns sentimentos inferiores que pairam sobre a nossa cabeça quando tomamos
conhecimento que fatos como estes aconteceram com determinadas pessoas. O que,
para nós, talvez fosse um sentimento de justiça, pode, na realidade ser um
sentimento de vingança, que não nos engrandece em nada. É difícil, mas não
impossível, evita-lo.
Mais especificamente para a última
situação citada, fico pensando o que pode passar na cabeça deles, quando
receberam o comunicado do desligamento.
Será que algum deles pensou como agiu quando desligou um membro da sua
equipe? Pensou nos sentimentos daquela pessoa? Se a decisão foi justa? Ou se
foi realmente necessária?
E agora? Será que, ao passar por uma
situação que ele tenha feito alguém passar, está com a consciência tranquila,
pois administrou bem aquela situação? Ou está arrependido e dizendo para si
mesmo que gostaria de ter outra chance para, agora sim, fazer como deveria ter
feito da primeira vez? Será que está se sentindo injustiçado e dizendo que eles
não pensaram nos seus sentimentos, no momento que ele está passando, nas
consequências sobre a sua vida?
Os motivos que levaram a todas as situações
citadas acima são os mais diversos e não é o meu intuito discuti-los aqui. O
meu intuito é levar você, leitor, independentemente do campo onde atue, a
refletir sobre o que você pode fazer agora, para que não tenha arrependimento e
perdas no futuro.
Recomendo que faça uma análise sobre as
suas relações interpessoais em todas as esferas da sua vida: na família, na
empresa, com outras pessoas que convivem você. Primeiro perceba se as pessoas,
espontaneamente dão opinião sobre a sua maneira de ser, pois, se positivo, pode
demonstrar que você está no caminho certo. Perceba como você se vê e,
informalmente, converse com as pessoas sobre o seu comportamento. Peça a essas
pessoas que sejam sinceras e garanta que não haverá qualquer tipo de retaliação
(e cumpra isso!). Esteja aberta para receber esse retorno e procure saber se
você trata as pessoas com educação, com respeito, se é empático, se sabe dar
notícias não positivas (mas necessárias), se facilita processos, se sabe escutar,
etc. Depois compare a sua percepção com as outras.
Observe os resultados. A sua percepção
chegou perto da percepção das outras pessoas? O que precisa ser feito? Lembre-se
que o início do futuro é agora. Por isso, adeque-se. Mude o que tem que mudar
já. Ou então, culpe-se para sempre: a opção é sua. Portanto, aja hoje para ser feliz amanhã. Que assim
seja!
(*) Odilon Medeiros
– Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre
em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em vendas Contato: om@odilonmedeiros.com.br / www.odilonmedeiros.com.br
NOTA DO AUTOR:
Este artigo poderá ser publicado
em qualquer veículo sem que isso represente a necessidade de pagamento ou
outras obrigações por quaisquer das partes envolvidas. Entretanto, a empresa ou
qualquer pessoa física que faça a publicação, deverá obrigatoriamente citar o
autor.