Neste espaço estão disponíveis os artigos escritos pelo consultor e palestrante Odilon Medeiros e que são divulgados pela imprensa no Brasil e no exterior. São divulgadas também informações outras que possam contribuir com o desenvolvimento humano e da organização.
domingo, 10 de março de 2013
Gestão de pessoas, desenvolvimento organizacional, carreiras e outros: As consequências de uma tomada de decisão.
Novo artigo postado. Disponível em Gestão de pessoas, desenvolvimento organizacional, carreiras e outros: As consequências de uma tomada de decisão.:
As consequências de uma tomada de decisão.
Recentemente
vivi uma experiência que me levou a fazer algumas reflexões que gostaria de
compartilhar com vocês.
No
ano passado fiz uma viagem para fora do país e durante o voo nos deparamos com
uma tempestade no caminho. A decisão do piloto foi mudar a rota e nos levar
para outra cidade. Pousamos de forma segura e somente após algumas horas,
quando o fenômeno tinha perdido força, continuamos a nossa viagem.
Não
vi ninguém parabenizando o piloto por sua decisão. Pelo contrário, vi um
passageiro estressado, gritando com os funcionários da companhia aérea, por que
ele ia perder um compromisso importante. Se tivéssemos continuado, talvez ele
não perdesse o compromisso: perdesse a vida. Mas isso é só um pequeno detalhe,
diante da “importância” do compromisso.
Este
ano, voltei para a mesma região e mais uma vez encontramos uma tempestade.
Diferentemente do que aconteceu no ano passado, o piloto resolveu prosseguir a
viagem. Já voei bastante e entrar em áreas de turbulência não é nenhuma
novidade. Entretanto, desta vez foi diferente: sinceramente pensei que não
iríamos conseguir sair ilesos daquela situação.
Depois
de um longo momento de tensão e apreensão, pousamos. Ao tocar no solo, os
passageiros aplaudiram (o que é um costume comum no exterior, quando o pouso é
bem realizado) e ao parar totalmente a aeronave, novamente os passageiros
aplaudiram (o que não é comum).
Pelo
apresentado, ficou claro que para muitos passageiros, o nosso piloto foi um herói!
Mas, será que foi realmente? Qual a sua opinião?
Sei
que a companhia aérea interfere no que deve ser feito em situações atípicas,
mas sei, igualmente, que a decisão final é do piloto. Sei também que vários
acidentes aéreos ocorrem porque alguém tomou a decisão de enfrentar essa força
da natureza e colocou em risco muitas vidas humanas.
Assim
fiquei pensando nas duas situações: na primeira o piloto tomou uma decisão que
não foi simpática aos passageiros e todos nós não valorizamos a sua atitude,
que passou despercebida. Não agradecemos, não comemoramos, nada fizemos. Naquele
momento, a decisão que o piloto tomou era a melhor para nós, mas mesmo assim,
agimos como se fosse a obrigação dele.
Na
segunda, a decisão do piloto, se não nos colocou em perigo eminente (não tenho
conhecimento técnico para afirmar) nos colocou em condição de desconforto, de
medo, de tensão. Sofremos os efeitos negativos de uma decisão que ele tomou e
mesmo assim, enaltecemos o seu comportamento, o seu desempenho.
Neste
caso tudo deu certo, mas, se algo tivesse falhado? Tudo mudaria rapidamente. De
herói, ele passaria a bandido; de competente a incompetente. Tudo em fração de
segundos.
A
mesma situação ocorre nas empresas: o gestor também pode passar de herói a
vilão rapidamente.
Estou
ciente de que a maneira como as pessoas tomam decisões e a qualidade das
escolhas finais, dependem fortemente de suas percepções: percepção de que tem
conhecimento suficiente, percepção de que há domínio do equipamento, percepção
de que nada falhará, etc. Mas é importante destacar que, muitas vezes, essas
percepções não correspondem à realidade e que uma das grandes origens dos erros
está no excesso de confiança de quem está tomando a decisão.
Para
fortalecer as nossas percepções, o nosso cérebro possui um sistema que conta
com três engrenagens que são solicitadas sempre que precisamos decidir sobre
algo. Uma representa o desejo de chegar à conclusão mais lógica, a seguinte
está ligada a sua própria experiência de vida e a última consulta os seus
antepassados.
Como
pode ser observado, cada uma delas apresenta uma perspectiva que,
necessariamente, não convergem. Neste caso, optamos por aquela que, de acordo
com as nossas percepções, se destaca.
Outro
ponto a salientar é que, tomar decisões quase sempre implica em correr riscos, já
que na maioria das vezes não há como comprovar previamente que a opção será
acertada. Algumas vezes, inclusive, a única opção que temos é usar a intuição.
Se
você nunca parou para pensar sobre a tomada de decisão, observe que o que
vivemos ou experimentamos hoje, é fruto das decisões que tomamos ao longo da
nossa vida. Assim, reflita sobre as decisões que você está tomando atualmente.
No futuro você estará vivendo as consequências dela.
Portanto,
aja corretamente hoje e seja feliz sempre. Que assim seja.
(*) Odilon Medeiros – Consultor em gestão de
pessoas, palestrante, professor universitário, mestre em Administração, especialista
em Psicologia Organizacional, pós-graduado em Gestão de Equipes, MBA em vendas
Contato: om@odilonmedeiros.com.br / www.odilonmedeiros.com.br
NOTA DO AUTOR:
Este artigo poderá ser publicado em
qualquer veículo sem que isso represente a necessidade de pagamento ou outras
obrigações por quaisquer das partes envolvidas. Entretanto, a empresa ou
qualquer pessoa física que faça a publicação, deverá obrigatoriamente citar o
autor.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Otimismo em alta: uma ótima maneira para iniciar o ano.
Final de ano é uma época de realizar
balanços. Já no início, normalmente começamos a fazer projetos e pensar nas
mudanças que pretendemos fazer na nossa vida. E para contribuir com essas
mudanças, proponho que coloquemos mais otimismo no nosso cotidiano.
Será que temos razão para isso?
De acordo com o barômetro global de
esperança e felicidade, pesquisa realizada mundialmente pela WIN-Gallup International
Association, que é a maior rede independente do mundo de pesquisas de opinião, com
resultados bem fresquinhos já que foi apresentada no dia 30 de dezembro de
2012, 35% da população do mundo, ou seja, a maioria das pessoas está esperançosa
sobre as perspectivas econômicas para 2013. É importante destacar que pesquisa
envolveu 55.817 homens e mulheres de 54 países. Estariam todas elas erradas?
Algum incrédulo pode até dizer que
estamos falando de expectativa e que entre a expectativa e a possibilidade de
concretização há uma distancia muito grande. É verdade, mas é verdade também
que essa visão contrária é uma estratégia do cérebro humano para a motivação,
que, cientificamente falando, chama-se de “viés otimista”. Em outras palavras,
é a tendência dos nossos neurônios de pender para o otimismo ao projetar o
futuro.
O escritor científico Matt Ridley afirma
que “o mundo nunca foi um lugar tão bom para se viver” e consegue listar 23
razões para fortalecer a teoria. Algumas das quais quebram paradigmas. Por
exemplo, ele afirma que os ricos estão mais ricos, mas que os pobres hoje têm muito
mais qualidade de vida. Em sua opinião, mundialmente falando, em 20 anos essa
classe social dobrou o consumo, hoje os chineses vivem 28 anos a mais que há 50
anos e os nigerianos são duas vezes mais ricos e também vivem mais.
Ridley fala ainda que há muito
interesse no pessimismo. Segundo ele, nenhuma instituição beneficente
conseguiria auxilio se informasse que estava tudo bem e que boas notícias não
dão manchetes. Será?
Até agora só discutimos sobre o lado
racional do otimismo. Mas será que a ciência fala algo sobre o lado emocional? Fala
sim. Em um deles, realizado no Instituto de Saúde Mental, na Holanda, com 545
participantes, constatou-se que em homens que acreditavam na realização dos
seus projetos, houve redução de até 50% nas mortes por males cardiovasculares.
Para o líder do trabalho, “essa postura provavelmente estimula o organismo a
liberar substâncias como a serotonina e a dopamina, que afastam o nervosismo e
protegem os vasos”.
No caso das mulheres, estudos
realizados durante oito anos por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh,
nos Estados Unidos, que acompanharam quase 100 mil mulheres durante oito anos,
comprovaram que as otimistas apresentam um risco 9% menor de desenvolver
problemas cardíacos e 14% menos probabilidade de morrer devido a qualquer outra
doença sem ser do coração. A razão disso? “Quem pensa positivo costuma fumar
menos, se alimentar melhor e se exercitar mais, sem contar que tem menor
tendência a desenvolver depressão, estresse e pressão alta” comenta a autora da
pesquisa, Hilary Tindle.
As pessoas que são espiritualistas
afirmam que iniciar qualquer projeto acreditando que dará certo, já possuem
grandes possibilidades de desta ideia se concretizar. Mas terá alguém que
comece pensando o contrário? Em caso positivo, por que começou?
Além do mais, o otimismo aumenta a
autoestima e facilita os relacionamentos. Afinal, quem gosta de conviver com
pessimistas?
Só tenha cuidado para não se tornar
uma Pollyanna. Lembre-se que é possível ser otimista e obter todos os
benefícios oriundos desta postura sem fugir da realidade.
Diante do que foi dito, que balanço
você faz da sua vida? Ano a ano a sua condição de vida está melhorando também? Sim?
Ótimo. Não? Seja sincero, você está contribuindo para mudar esse cenário?
Aproveite que o ano está começando,
faça um balanço, elabore um plano de ação com metas possíveis de serem
alcançadas.
Lembre-se que o mundo vai ter a cor
que você escolher. Procure ser feliz. Que assim seja!
(*) Odilon Medeiros
– Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre
em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em vendas Contato: om@odilonmedeiros.com.br / www.odilonmedeiros.com.br
NOTA DO AUTOR:
Este artigo poderá ser publicado em
qualquer veículo sem que isso represente a necessidade de pagamento ou outras obrigações
por quaisquer das partes envolvidas. Entretanto, a empresa ou qualquer pessoa
física que faça a publicação, deverá obrigatoriamente citar o autor.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
BURNOUT: REFLEXÕES, CONSEQUENCIAS E UM CONVITE À MUDANÇA.
Não é novidade para ninguém que não
temos tempo sobrando e que, muito pelo contrário, há uma falta generalizada
deste item de tão grande importância.
Essa falta de tempo aliada a pressão
constante e a busca de resultados a qual somos submetidos, faz com que, muitas
vezes, nos esqueçamos de nós mesmos.
Hoje proponho que você dê uma atenção
especial a você mesmo, se observe, foque no seu comportamento atual e veja se
estão acontecendo alterações. Depois faça algumas reflexões. Vamos lá? Eu ajudo
você nesta jornada.
Primeiro gostaria que você verificasse se
está sentindo mais fortemente uma necessidade de se afirmar, de mostrar para os
outros que pode, que sabe, que faz, etc. Isso está acontecendo?
Observe também se você está
disponibilizando uma dedicação intensificada àquilo que sempre fez. Veja se
está havendo alguma mudança e está ocorrendo predominância da necessidade de
fazer tudo sozinho.
Perceba se você está tendo descaso com
as necessidades pessoais, tais como se alimentar, dormir, ter cuidado com a
própria higiene. Você está achando que sair com os amigos está perdendo o
sentido?
Está se sentindo ameaçado ou está
inseguro e está criticando os supostos responsáveis por coisas erradas, de
acordo com a sua visão? Deixe eu explicar: Quando eu falo que é “de acordo com
a sua visão” é porque só você está vendo esse erro.
Está tirando conclusões equivocadas,
baseadas em suposições?
E o que dizer, com relação seus
valores? Eles mudaram? O que tinha valor continua valorizado, ou não? E o que
você tem valorizado ultimamente? Família, amigos, lazer, etc?
Os seus problemas são maiores do que os
das outras pessoas? Você “tem tido” a certeza de que só você é capaz de
resolver os problemas? Você tem se achado mais cínico ou, o que é pior, mais
agressivo do que o seu normal?
E no tocante ao convívio social? Você o
tem evitado, tem dado preferencia ao recolhimento, aos momentos de solidão?
Tem sentido um grande vazio interior? Tem
andado depressivo, indiferente ao que acontece ao seu redor? Está exausto e
achando que a vida perdeu o sentido?
Enfim, tem sentido que não é mais a
mesma pessoa, pois está apresentando mudanças evidentes de comportamento?
Se você respondeu afirmativamente a
maioria das perguntas, cuidado! Você pode estar sofrendo de uma síndrome, a do
esgotamento profissional, que corresponde ao colapso físico e mental, que é,
tecnicamente, conhecida com burnout.
Para quem não tem o domínio da língua
inglesa, burnout, numa tradução mais fiel significa “queimar para fora”. No
nosso contexto, significa algo como perder a energia. É uma reação à tensão
emocional gerada a partir do trabalho, principalmente, quando a atividade
envolve a relação direta com pessoas preocupadas ou com problemas.
É importante que você não confunda o
burnout com o estresse. Enquanto no primeiro são respostas ao estresse laboral
crônico e envolvem atitudes e condutas negativas com relação a si próprio, aos
usuários, aos clientes, aos colegas de trabalho, à organização e ao trabalho em
si, ou seja, causam problemas de ordem prática e emocional ao trabalhador e á
empresa. Já o estresse, cientificamente falando, é um esgotamento físico e/ou
mental que gera interferência na vida do indivíduo e não necessariamente na sua
relação com o trabalho ou com terceiros.
Para facilitar o entendimento, podemos
consultar Freudenberger, que foi o primeiro teórico a usar o termo com o
sentido que utilizamos atualmente. Ele considera que Burnout representa um
estado de exaustão resultante de trabalhar exaustivamente, deixando de lado até
as próprias necessidades. Ficou mais simples, não foi?
E o que podemos fazer para combater
essa síndrome? Abaixo, dou algumas dicas, mas lembre-se que não são as únicas.
Você pode investir na sua criatividade e apresentar outras. Ok? Vamos lá:
- Você deve tirar férias sempre que
possível e aproveitar os finais de semana e feriadões.
- Faça um balanço de suas atividades. O
que está demais? O que pode ser feito para mudar essa situação? Como você pode
fazer isso?
- Dê prioridade àquelas tarefas que
fazem você se sentir produtivo e que garantem o sucesso de sua atividade. Essa
ação pode fazer com haja um acúmulo das outras atividades, mas, nesse intervalo
você se energiza e se fortifica para enfrentar a rotina exaustiva que está
sendo submetido.
Bom, agora cabe a você a decisão de
mudar ou não essa situação. Veja além da sua rotina, pense nos benefícios que
todos irão obter. Seja mais forte que essa situação. Aja e seja feliz. Que assim seja.
(*) Odilon Medeiros
– Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre
em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em vendas Contato: om@odilonmedeiros.com.br / www.odilonmedeiros.com.br
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outras obrigações por quaisquer das partes envolvidas. Entretanto, a empresa ou
qualquer pessoa física que faça a publicação, deverá obrigatoriamente citar o
autor.
TELEMARKETING: A SATISFAÇÃO DO CLIENTE É POSSÍVEL?
Uma
das atividades que mais cresce no Brasil é o serviço de telemarketing.
Entretanto, o nível de satisfação da população com este serviço não acompanha
esse desenvolvimento.
Basta
que você pergunte a pessoa que está ao seu lado se ela já utilizou, por
exemplo, o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) de alguma empresa e em caso
positivo, como foi o contato com o atendente. Ou então, tente lembrar de algum
atendimento, que você tenha recebido por esse meio. Exigir que o atendente
tenha previsto as suas necessidades, como determina os preceitos atuais de
atendimento já seria demais. Então vamos nos contentar com um simples
“satisfeito”. Você teria condições de lembrar de algum caso que o tenha marcado
positivamente? Se sim, parabéns. Você é um felizardo.
O
caso é tão sério que é motivo de chacota em vários programas de humor das
principais emissoras de televisão do país, que são grande formadoras de
opinião. É importante destacar que mesmo sendo humorístico, a finalidade,
verdadeiramente, é denunciar e criticar. Enfim, provocar mudanças. Mas será que
estão obtendo sucesso?
Nem
mesmo as companhias que comercializam linhas telefônicas que, em tese, deveria
ser exemplos de atendimento, não são. Aliás, são a antítese deste processo. E
qual pode ser a causa disso? Convido você a refletir comigo.
Sem
grandes esforços podemos perceber que, quase sempre, essa força de trabalho é
formada por jovens que estão assumindo o primeiro emprego. Logo, sem vivência e
sem informação sobre atendimento. Devemos considerar os aspectos
comportamentais inerentes à essa geração, onde, entre outros fatores, a
praticidade reina.
Eles
são submetidos a um treinamento meteórico. Recebem um script e pronto: já estão
aptos a representar a empresa junto ao grande público consumidor que, a cada
dia, está mais exigente, ciente dos seus direitos e com ferramentas que podem
comprometer a imagem de muitas empresas tidas como sérias: as redes sociais são
exemplos.
Nestes
casos, fica claro que a pressa é mais importante que a qualidade, quando, no
mínimo, deveria haver uma junção destes dois itens. E o resultado é desastroso.
É normal o cliente ligar, ouvir um menu de opções de atendimento e aí, começar
uma verdadeira maratona. Os atendentes são incapazes até mesmo de ouvir o que
temos a dizer ou responder as nossas indagações. Eles “vão estar seguindo” o
script.
Algumas
empresas estão implantando o atendente virtual, que até nome de gente possui. O
que poderá acontecer? Será que vamos sentir alguma diferença? Será que pode
piorar ainda mais?
O
meu intuito não é apenas criticar e nem tão pouco afirmar que não existem
exceções, que existem, claro, principalmente no telemarketing ativo. Mas
alertar os gestores, responsáveis por tão importante serviço, que a mudança
deste cenário, depende, em grande parte, deles. E que muitas vezes são soluções
simples.
Esse
gestor, em algum momento, também é cliente. E ao utilizar o telemarketing de
outra empresa, ou seja no papel de consumidor, se sente satisfeito com o
atendimento recebido?
Construindo
uma equipe que preste um atendimento diferenciado, personalizado, humanizado,
que tenha flexibilidade para ouvir e agir, tornará não apenas o seu pessoal,
mas também a si próprio muito conhecido no mercado. E se eles não sabem,
deveriam saber que as empresas estão havidas por profissionais que fazem a
diferença. E essa diferença, o cliente sente, aprova, divulga. E, em um grande
exemplo da relação ganha-ganha, todos (gestor, equipe, empresa e clientes) saem
ganhando.
Entretanto,
como sabemos, a vida é feita de escolhas. Assim, esse gestor pode implantar algumas mudanças, como propomos, ou
simplesmente permanecer na mesmice, gerando insatisfação e pondo em risco até
mesmo a sobrevivência da empresa de uma vez que afasta um dos principais
agentes deste ciclo: o cliente.
Destaco
que o meu intuito não é procurar culpados, mas provocar reflexões que leve à
mudança de entendimento e comportamento.
Para
atender bem, basta que o responsável pelo atendimento aplique a mais simples e
importante regra do atendimento: use a empatia! Dê ao cliente o atendimento que
gostaria de receber. E seja feliz. Que assim seja!
(*) Odilon Medeiros
– Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre
em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em vendas Contato: om@odilonmedeiros.com.br / www.odilonmedeiros.com.br
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obrigações por quaisquer das partes envolvidas. Entretanto, a empresa ou
qualquer pessoa física que faça a publicação, deverá obrigatoriamente citar o
autor.
DESAFIO DA BIOGENIA NA EMPRESA. UTOPIA OU REALIDADE?
Todos os dias somos submetidos aos mais
diversos tipos de desafios. Logo, eles fazem parte da nossa vida, seja na
empresa, em casa ou em qualquer outro local. E estamos aqui para vencê-los. Ou
alguém gosta de ser vencido?
Se prestarmos atenção a nós mesmos, veremos
que esses desafios nos estimulam, nos motivam. O mesmo não acontece com as
coisas fáceis. Demonstrar para você mesmo e para os outros que é capaz, que se
superou, faz toda a diferença. Desfrutar da vitória é muito bom. Não é verdade?
Então, pensando assim, resolvi trazer
um desafio para você. Antes, entretanto, preciso fazer alguns esclarecimentos.
Você já ouviu falar de biogenia? Não é um termo
muito comum. Portanto, não se desespere se é novidade para você.
Conceitualmente pode ser afirmado que é a parte
da biologia que compreende o estudo do ser desde a sua criação até o seu total
desenvolvimento, ou seja, é a ciência da vida por excelência, já que trata das
leis e dos meios para a produção de vida. E, baseado nesta teoria, em 1928,
Romain Rolland e Edmond B. Szèkely criaram a Sociedade Biogênica Internacional.
Comenta-se que a biogenia demonstra como uma
pessoa pode absorver das fontes naturais que o cercam e da consciência,
harmonia, energia e inteligência para o seu desenvolvimento. Segundo dizem,
“quando cooperamos com a natureza mantemos e recuperamos a saúde,
rejuvenescemos, prolongamos a vida, acrescentando vitalidade e bem-estar”.
(Esses resultados podem ser obtidos por uma empresa? Na minha opinião, sim. E
na sua?)
Os seus preceitos são bem
interessantes, pois propõem a mudança de alguns paradigmas muito fortes nas
nossas vidas. Por exemplo, para eles não há como se destruir a doenças, a não ser
pela construção de saúde. Qual a sua opinião sobre essa afirmação? Você já
tinha visto a prevenção ou a cura por esse ponto de vista?
Possivelmente não. Nos acostumamos a só
procurar um auxílio médico quando realmente não suportamos mais e a situação,
muitas vezes, em condições críticas. E o que é pior: ainda nos envaidecemos por
isso. Nos consideramos superiores, mais resistentes, mais fortes, mais
responsáveis, mais comprometidos... É a hora de termos outra visão/entendimento
sobre o assunto.
Outros preceitos, igualmente
interessantes e que, também, de certa forma quebram paradigmas:
1. Sempre, independentemente do local ou
da situação, eliminar aquilo que é mau e fortalecer aquilo que é bom, sem
precisar do uso da violência.
2. Livrar-se ignorância semeando educação sem
atacar os ignorantes.
3. Eliminar o egoísmo semeando o altruísmo
e não extinguindo à força o egoísmo.
4. Eliminar a violência pelo progressivo
plantio e fortalecimento de nossa atividade social construtiva e não por
ataques destrutivos à violência.
5. Livrar-se da miséria pela progressiva
eliminação das suas causas, dando possibilidades ilimitadas para todos, para
vencer e, estender bem-estar individual e coletivo e não atacando as leis
sociais existentes.
6. Livrar-se da doença simplesmente por
fortalecer a vitalidade do organismo e não por atacar a doença.
7. Livrar-se do caos e trevas pelo
extensivo estabelecimento da ordem e não por destruição ou violência.
Bom, como eu disse no início, hoje não
trago uma reflexão, mas sim um desafio. Você aceita participar?
A minha proposta é a seguinte: é
possível, baseado nos preceitos acima, o gestor traçar um paralelo com a vida,
não pessoal, mas da vida da empresa? Se você acredita que sim, o desafio que
lanço é o seguinte:
- Desenvolver estratégias para aplicar
realmente os preceitos da biogenia nas empresas de um modo geral.
Você pode destacar as principais
dificuldades, a maneira de superá-las, os resultados esperados, etc.
Se você quiser compartilhar o seu
resultado ou a sua opinião, me contate. Lembre-se que é um desafio e o gosto pela
participação e da vitória compensa.
Se você acha que essa proposta é uma
utopia, lembre-se que John Lennon já falava que “Você pode dizer que eu sou um
sonhador. Mas eu não sou o único.
Eu tenho a esperança de que um dia você
se juntará a nós”.
Se cada um fizer a sua parte isso será
possível sim.
Portanto, aja e seja feliz. Que assim
seja.
(*) Odilon Medeiros
– Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre
em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em vendas Contato: om@odilonmedeiros.com.br / www.odilonmedeiros.com.br
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qualquer pessoa física que faça a publicação, deverá obrigatoriamente citar o
autor.
MISSÃO. QUAL É A SUA?
Hoje resolvi falar sobre a missão. Não
da missão da empresa, mas da missão pessoal, que descobri já faz um bom tempo e
deu um novo direcionamento à minha vida. E você, sabe qual é a sua? Se você não
sabe ainda qual é, não fique triste, nem se sinta o pior dos seres humanos.
Muita gente também não sabe.
Sabemos que em muitas empresas, a
missão serve de objeto de decoração, já que é transformada em um quadro muito
bonito e colocado estrategicamente na recepção. Entretanto, os colaboradores
muitas vezes não sabem sequer memorizar as palavras lá descritas (o que é menos
ruim) e muito menos agir ou ter um comportamento em conformidade com aqueles
preceitos (o que é muito pior).
Sabemos também que muita gente leva toda
uma existência e não sabe qual é a sua missão. É mais ou menos assim: passar a
vida inteira sem ter uma causa, uma razão, viver sendo levado, impotente sobre
o seu destino. Uma vida passiva. No
espetáculo da própria vida, ser um mero expectador, quando na realidade poderia
ser o ator principal. É até normal encontrarmos pessoas que afirmam que todos
nós devemos ter uma “finalidade” na vida, mas, não sabem qual é sua.
Para saber qual é, o primeiro passo é
fazer um trabalho de autoconhecimento. Só ou com a ajuda de algum profissional,
que será mais eficiente e produtivo. Inicialmente é necessário destacar que, normalmente
a missão pessoal está atrelada às nossas habilidades e aptidões, e que não
percebemos. É o “eu cego” da Janela de Johari.
Veja agora algumas dicas que podem
ajudar neste processo. Pare um pouco, pense e responda: o que eu seria capaz de
realizar sem que, necessariamente, tivesse que receber algum retorno
financeiro? O que faz o meu coração bater mais forte quando estou realizando? O
que me faz esquecer o tempo? Que ação me traz a sensação de “quero mais”? O que
me estimula a criar, a fazer diferente?
Existe outra alternativa. É um
exercício de visualização do futuro. Se imagine (visualize) daqui a cinco, a
dez ou a quinze anos. O que você acha que as pessoas estarão falando a seu
respeito e sobre a sua maneira de viver? Estarão dando destaque a algum
comportamento em especial? O que você gostaria que as pessoas estivessem
falando? Você está trabalhando para isso?
Agora que você já sabe um pouco mais a
seu respeito, continuando a refletir, encontre respostas para esses
questionamentos: como posso aproveitar esses meus dons, talentos, habilidades,
características para elaborar a minha missão pessoal? Quais os caminhos que devo seguir? A quem
posso recorrer para me ajudar?
As respostas aqui dadas já são
indícios do que pode se transformar na sua missão. Esteja aberto para
empreender, criar, modificar...
Depois é só elaborar uma rápido e
simples plano de ação, lembrando de destacar prazos. E se comprometer com o seu
cumprimento, claro. É importante notar que você deverá estar atento para a
realização de análises, acompanhamento, adaptações, etc. Ainda vencer alguns
obstáculos, vencer preconceitos, inclusive aqueles invisíveis. Mas, tenha
certeza: tudo isso, torna a concretização da nossa missão mais apreciada. Não
teria graça se não fosse um desafio, não é mesmo?
Nunca é tarde para se começar e também
nunca é tão cedo. Em outras palavras: todo momento é o momento certo de você
elaborar a sua missão.
Se inspire em casos de sucesso. Busque
pessoas que elaboraram as missões pessoais e que obtiveram sucesso. Elas serão
bons exemplos para você.
Especialistas afirmam que a missão não
está veiculada a algum retorno financeiro. O retorno que você obtém é a
satisfação em fazer algo que proporcione bem estar a você mesmo e ao outro. E
opções existem muitas.
Encontre a sua missão e seja feliz.
Que assim seja!
Ah, sim. Eu ia me esquecendo: a minha
missão é ajudar as pessoas no seu
desenvolvimento. E escrever, é uma das
estratégias que uso.
(*) Odilon Medeiros
– Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre
em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em vendas Contato: om@odilonmedeiros.com.br / www.odilonmedeiros.com.br
NOTA DO AUTOR:
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qualquer veículo sem que isso represente a necessidade de pagamento ou outras
obrigações por quaisquer das partes envolvidas. Entretanto, a empresa ou
qualquer pessoa física que faça a publicação, deverá obrigatoriamente citar o
autor.
VIVER COM QUALIDADE É VIVER MAIS E MELHOR.
Em geral, há uma certa incoerência no
nosso comportamento. Enquanto consumidores, exigimos qualidade em tudo:
atendimento, produto, assistência pós vendas, etc. Entretanto, enquanto fornecedores
nem sempre levamos isso em consideração. Vamos fazer um teste?
Enquanto fornecedor do seu próprio
bem-estar físico, espiritual e mental, com qual grau de qualidade você está
“trabalhando”? Muito provavelmente, está aquém do esperado. Estou certo?
Esquecemos que para termos um “produto
de qualidade”, precisamos investir na matéria-prima. Mas temos outras
prioridades... Até que um dia seremos forçados a mudar.
Calma, há solução. E bem simples.
Convido você a investir na sua qualidade de vida e também na dos seus
colaboradores. Que tal?
Bom, primeiro vamos definir o que é
qualidade de vida. Podemos defini-la como “o conjunto das ações de uma empresa
que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e
estruturais no ambiente de trabalho” e que tenham como foco a melhoria da
condição de trabalho das pessoas.
O conceito de QVT (qualidade de vida no
trabalho) refere-se ao cuidado com o bem-estar geral e a saúde das pessoas no desempenho
de suas tarefas e engloba tanto os aspectos físicos e ambientais,
como os aspectos psicológicos do local de trabalho e tem como objetivo central
gerar uma organização mais humanizada. Isso até parece utopia, não é mesmo?
Mas, creiam, é um investimento seguro que a empresa faz e como tal, resulta em
ganhos não só tangíveis como também intangíveis para todos os envolvidos.
A fórmula dá tanto certo que muitas
empresas, a cada dia mais, estão fazendo mais ou implantando esse tipo de
investimento. E caso a sua empresa não disponha de um programa semelhante, você
pode fazer a sua parte: proponha mudanças, apresente um projeto e destaque os
benefícios.
Explique que as pesquisas comprovam que
para se alcançar níveis consideráveis de qualidade e produtividade, é
necessário que existam pessoas satisfeitas, bem de saúde, motivadas,
etc. Enfim, que estejam bem física e mentalmente. O resultado é percebido não
só pelo público interno, como também extrapola os limites da organização. E
que, por essa razão que um programa de QVT deve ser implantado nas empresas.
Se mesmo assim, as duvidas dos gestores
sobre a implantação de uma programa de qualidade de vida persistirem, explique
que existem duas maneiras de mensurar esses resultados: uma de maneira
objetiva, que considera as condições materiais (disponibilidade de
equipamentos, tecnologia, padrões de salários e benefícios, ambiente físico,
entre outras) e outra de maneira subjetiva que investiga a percepção dos
trabalhadores, classificando-as em satisfatórias ou não-satisfatórias. Assim
eles poderão ter a certeza que fizeram um excelente negócio. Com
dados, tudo fica mais claros.
Recomende que seja contatado um
profissional especialista no assunto para que ele seja responsável pela
implantação do programa. Saiba que existem excelentes no mercado. Só há a necessidade
de um pouco de conhecimento, pois esses profissionais podem fazer tudo.
Entretanto, para que você não fique tão
alheio ao assunto, saiba que no programa a ser desenvolvido, deve ser
considerado que as condições de trabalho devem ser seguras e saudáveis ou que
busquem, no mínimo, reduzir os riscos de acidentes ou de danos à saúde do
colaborador. Ainda que considerem outros aspectos e que estimulem o pessoal da
empresa a refletir sobre as oportunidades de desenvolvimento humano (autonomia,
capacitação, integração, lazer, relevância social do trabalho, etc.) e/ou sobre
alguma ação social ( destaque dos melhores colaboradores, visita dos familiares
a empresa, etc). Como você pode ver, é um programa bem amplo.
Assim, como esses argumentos, mostrando
o que a empresa ganha, é difícil dizer não. Portanto, movimente-se e seja
feliz. Que assim seja.
(*) Odilon Medeiros
– Consultor em gestão de pessoas, palestrante, professor universitário, mestre
em Administração, especialista em Psicologia Organizacional, pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em vendas Contato: om@odilonmedeiros.com.br / www.odilonmedeiros.com.br
NOTA DO AUTOR:
Este artigo poderá ser publicado em
qualquer veículo sem que isso represente a necessidade de pagamento ou outras
obrigações por quaisquer das partes envolvidas. Entretanto, a empresa ou
qualquer pessoa física que faça a publicação, deverá obrigatoriamente citar o
autor.
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