O Brasil está numa em
uma ótima fase no que se refere aos aspectos ligados à produção. Duvida? Então,
consulte os dados recentes do IBGE. Eles apontam para o fato de que, a atividade
industrial, em nível nacional no primeiro semestre expandiu 1,7% em comparação
ao mesmo período do ano anterior.
O aumento na produção,
quase sempre, representa novas contratações e, ao mesmo tempo, mais investimentos
em desenvolvimento tecnológico, independente da área. Esses novos processos precisam
de pessoas capacitadas para conduzi-los de modo a trazer retorno sobre o
investimento realizado. Mas, onde estão esses profissionais? Difícil
encontra-los...
Para que se possa ter
uma ideia, no Brasil, a falta de profissionais qualificados é a maior
preocupação de 71% dos CEOS entrevistados na pesquisa “Global CEO Sudy 2010”,
realizada pela IBM.
E o que é pior: há uma
carência geral, já que engloba profissionais de todas as áreas e de todos os
níveis.
Devido a essa situação,
está havendo um movimento de certa forma, inusitado. Estrangeiros, inclusive de
países do primeiro mundo, estão aprendendo o português e querendo vir morar no
Brasil para aproveitar essas oportunidades.
Neste cenário, surge um
questionamento: como os profissionais brasileiros podem tirar proveito desta
situação? E a resposta é: investindo na sua empregabilidade. Para fazer isso, o
primeiro passo é ter consciência de que o profissional é quem é o responsável
pelo desenvolvimento da sua carreira.
Aquela época na qual apenas a empresa
investia no desenvolvimento do profissional passou. O problema, nesta situação,
é que muita gente não se deu conta desta mudança e ainda está aguardando que
chegue alguém para investir na sua carreira.
A partir desta
consciência, é importante fazer cursos, seminários ou palestras, ler muito
sobre o ramo que deseja atuar, trabalhar bem o seu marketing pessoal, investir
no networking, fazer cadastramento em grupos virtuais de relacionamento
profissional e investir na comunicação. Ser proativo, dinâmico e auto motivado.
É fundamental lembrar de fazer tudo isso com seriedade e comprometimento e
buscar apresentar diferenciais.
Atualmente existem
muitas maneiras de reduzir esse apagão: cursos a distancia (EAD), aumento do número
de instituições de ensino, flexibilização nos pagamentos dos valores das
mensalidades, etc. Tudo para facilitar a vida de quem não tem tempo, não tem
dinheiro, não tem..., não tem..., não tem... E tem um monte de desculpas para
dar.
Saiba que qualquer
pessoa pode contribuir para acabar com esse apagão. Inclusive você.
Assim, seja a luz que as
empresas procuram!
(*) Odilon Medeiros – Consultor em gestão de pessoas, Mestre em
Administração, Especialista em Psicologia Organizacional, Pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em Vendas e palestrante. Contato:
om@odilonmedeiros.com.br.
NOTA DO AUTOR:
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