O tempo de permanência
do profissional em uma mesma empresa é um tema discutido constantemente.
Afinal, existe um período certo? Em busca da resposta, todos, contratantes e contratados (e em um destes grupos você
está inserido) buscam uma fórmula mágica que determine o tempo correto. Já se
perguntou o que deve ser considerado para chegar a tal conclusão?
Primeiramente, é preciso
entender que os seres humanos são diferentes entre si e pensam de forma
específica. Entre as diversas gerações, por exemplo, a visão varia entre
aqueles que prezam por uma longa permanência na empresa, e os que consideram a
estabilidade como acomodação, pois são fiéis à carreira e não à empresa.
O quadro tem várias
vertentes, mas a verdade é que a rotatividade aumentou nos últimos tempos.
Segundo pesquisa encomendada pelo Ministério do Trabalho e realizada pelo
Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos),
até o ano de 2008, o tempo médio de permanência dos funcionários no trabalho
era de 5,1 anos. Hoje, ao conversar com executivos e profissionais de diversos
setores, percebe-se que a estadia nas empresas está mais rápida, por exigência
do próprio mercado de trabalho, que impulsiona os profissionais para uma
atualização e evolução constante das habilidades.
Mas ainda há diferentes
aspectos ligados aos valores pessoais, necessidades específicas, crenças e
experiências de vida, que tornam difícil a criação de uma norma técnica para
determinar o tempo de permanência ideal. Além disso, no caso de uma avaliação
da sua trajetória profissional, você precisará contar com a sorte para ter mais
chances de ser bem avaliado, já que o ideal é que a sua situação se encaixe no
perfil considerado como correto por quem está avaliando. E aí o que vale é a
sorte mesmo.
A boa notícia é que na
visão da quase totalidade dos profissionais, um aspecto é comum: a evolução
profissional. Logo, invista no seu desenvolvimento profissional. Dentro ou fora
da mesma empresa. Para tanto, é recomendável atentar para algumas reflexões,
considerando-se a sua função atual:
1- Conheça-se:
o que traz satisfação profissional para você?
2- Você
está feliz com a empresa? E com a sua função?
3- Habilidades
e competências: As suas estão sendo aplicadas?
4- O
que falta ser desenvolvido ou adquirido?
5- Quantas
vezes você foi promovido nos últimos anos?
6- Por
quais razões isso tem acontecido (ou não tem acontecido)?
7- Você
está em sintonia com o que a empresa espera dos seus profissionais?
8- O
que os seus colegas falam a respeito da sua atuação?
9- A
empresa tem investido na sua carreira?
10- O
que você está planejando para a sua ascensão profissional? Já elaborou um plano
“B” (fora da empresa, por exemplo)?
Assim, seja precavido.
Procure especialistas e faça um up grade. Tenha equilíbrio e bom senso. Sem
polêmicas: cuide e invista na sua carreira. Não deixe a validade dela vencer!
(*) Odilon Medeiros – Consultor em gestão de pessoas, Mestre em
Administração, Especialista em Psicologia Organizacional, Pós-graduado em
Gestão de Equipes, MBA em Vendas e palestrante. Contato:
om@odilonmedeiros.com.br.
NOTA DO AUTOR:
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em qualquer veículo sem que isso represente a necessidade de pagamento ou
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autor.
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